Terminam as buscas por jovem de 23 anos desaparecida a 3 meses, ela foi e… Ver mais
A tragédia que abalou duas regiões do país teve um desfecho doloroso. Camila Florindo D’Avila, de apenas 23 anos, foi encontrada morta em uma área de mata na cidade de Ibaiti, no norte do Paraná, após ter sido sequestrada em Araquari, Santa Catarina, onde residia. A distância entre os dois locais ultrapassa 450 quilômetros, revelando a complexidade e brutalidade do crime.
Segundo a Polícia Civil, Camila foi sequestrada no dia 8 de outubro de 2024 por um grupo de seis homens que cercaram sua casa com veículos clonados. O alvo da ação criminosa era o companheiro da jovem, investigado por envolvimento com uma facção ligada ao tráfico de drogas. No momento da abordagem, ele conseguiu fugir, deixando Camila vulnerável. Os criminosos então roubaram drogas e dinheiro da residência e obrigaram a jovem a entrar em um dos carros.
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Uma jornada marcada por violência e crueldade
Após o sequestro, Camila foi mantida em cativeiro por cerca de uma hora e meia em Araquari, antes de ser levada para a região metropolitana de Curitiba. Lá, os criminosos se desentenderam sobre o destino da vítima, e um dos integrantes do grupo acabou morto por membros da mesma facção. A investigação aponta que Camila foi assassinada entre os dias 9 e 10 de outubro, quando foi levada para Ibaiti.
O corpo da jovem foi encontrado três meses depois, em 14 de janeiro de 2025, enterrado em uma plantação de eucaliptos, coberto por cal e com marcas de disparos de arma de fogo. A localização foi possível graças ao trabalho do Corpo de Bombeiros e cães farejadores. A Polícia Científica do Paraná está conduzindo perícia para verificar se houve tortura.
Investigações e prisões
Até o momento, quatro pessoas foram presas em diferentes cidades — Curitiba, Foz do Iguaçu e São Francisco do Sul (SC). Elas devem responder por sequestro, roubo majorado, uso de veículo com sinal adulterado, integração em organização criminosa e homicídio qualificado. O companheiro de Camila, que seria o verdadeiro alvo do sequestro, ainda não foi localizado.
“No lugar errado, na hora errada”
O delegado José Gattaz Neto, responsável pela investigação, lamentou o desfecho e afirmou que Camila foi vítima de uma disputa interna por poder dentro da facção criminosa. “Ela estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada”, declarou. A jovem mantinha um relacionamento de seis anos com o homem investigado, o que a colocou involuntariamente no centro de uma guerra entre criminosos.
Um caso que exige justiça
A morte de Camila Florindo D’Avila levanta questões urgentes sobre a atuação de facções criminosas em território nacional e a vulnerabilidade de pessoas próximas a seus integrantes. A sociedade clama por justiça, e as autoridades seguem empenhadas em responsabilizar todos os envolvidos.
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