Estes Foram Os Sintomas Que Arlindo Cruz Sentiu Antes de M0rrer: ‘Dor…ver mais
O cantor e compositor Arlindo Cruz, ícone do samba brasileiro, faleceu em 8 de agosto de 2025, aos 66 anos, após enfrentar uma longa e dolorosa batalha contra as sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico sofrido em março de 2017. Desde o episódio, sua saúde passou por uma deterioração progressiva, marcada por internações recorrentes, cirurgias complexas e complicações respiratórias que culminaram em sua morte por falência múltipla dos órgãos.
O AVC hemorrágico que Arlindo sofreu provocou um sangramento cerebral profundo, atingindo áreas nobres do cérebro responsáveis por funções motoras, cognitivas e neurológicas. Ele ficou inconsciente, passou por cirurgia para implantação de cateter cerebral e permaneceu internado por mais de um ano e meio. Desde então, sua vida foi marcada por cuidados intensivos e dependência de aparelhos médicos.
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Os Sintomas Que Antecederam a Morte
Nos últimos meses de vida, Arlindo Cruz apresentou uma série de sintomas que indicavam o agravamento de seu estado clínico. Entre os principais sinais estavam:
- Pneumonias recorrentes: Foram mais de 30 episódios, segundo sua filha Flora Cruz, que revelou que o cantor lutava contra infecções respiratórias graves e resistentes.
- Dificuldades respiratórias: Arlindo era traqueostomizado, ou seja, respirava por meio de uma abertura cirúrgica na traqueia, o que exigia monitoramento constante.
- Alimentação por sonda: Devido à broncoaspiração e perda da capacidade de deglutição, ele passou a se alimentar exclusivamente por gastrostomia, com sonda diretamente no estômago.
- Perda da fala e mobilidade: As sequelas do AVC o deixaram acamado, sem fala e com movimentos limitados. Ele dependia de cadeira de rodas e cuidadores em tempo integral.
- Infecções e internações frequentes: Em março de 2025, Arlindo foi internado novamente com pneumonia grave. Em julho, foi induzido ao coma para controle da infecção, mas não resistiu.
Um Legado Que Vai Além da Dor
Apesar do sofrimento físico, Arlindo Cruz manteve uma presença afetiva e espiritual entre familiares e fãs. Sua esposa, Babi Cruz, relatou que mesmo sem conseguir se comunicar verbalmente, ele reagia com expressões sutis, demonstrando vontade de viver e conexão com o ambiente ao seu redor.
Arlindo Cruz deixou um legado monumental para a música brasileira, com mais de 700 músicas gravadas ao longo de sua carreira. Como um dos fundadores do grupo Fundo de Quintal, ele foi peça-chave na revolução do samba de raiz, ajudando a popularizar o gênero e a modernizá-lo com instrumentos como o banjo e o tantã. Suas composições atravessaram gerações, tornando-se trilha sonora de festas, rodas de samba e momentos íntimos de milhões de brasileiros. Canções como “Meu Lugar”, “O Show Tem Que Continuar” e “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz” não apenas marcaram época, mas também se tornaram hinos de resistência, esperança e celebração da vida.
Arlindo era mais do que um músico: era um poeta do cotidiano, um cronista das alegrias e dores do povo, que transformava sentimentos em melodia com uma sensibilidade única. Mesmo após o AVC que o deixou com limitações físicas severas, sua presença continuava a inspirar. Familiares, amigos e fãs relatavam que, apesar de não conseguir falar ou se mover com autonomia, ele mantinha um brilho no olhar e uma energia que transmitia força, fé e gratidão. Sua trajetória é marcada por resiliência, arte e um profundo amor pela vida, mesmo diante de uma condição clínica devastadora. Arlindo Cruz será eternamente lembrado como um dos maiores nomes do samba, cuja voz e alma continuam vivas em cada verso que deixou para o mundo.
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