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Nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, o cenário político brasileiro ganhou novos contornos com o reencontro entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ministro da Defesa, o general da reserva Braga Netto, em uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).
O encontro, realizado por videoconferência, marcou a primeira vez que os dois se viram desde a prisão de Braga Netto, em dezembro de 2024. O processo em questão trata da tentativa de golpe investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), envolvendo diretamente ambos os ex-integrantes do alto escalão do governo.
Um Reencontro Carregado de Simbolismo
A audiência foi conduzida por Alexandre de Moraes, ministro relator do caso, e realizada por meio da plataforma Microsoft Teams, respeitando os protocolos de segurança do STF.
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Braga Netto participou da sessão a partir de uma sala reservada na Vila Militar, no Rio de Janeiro, onde cumpre medidas cautelares desde sua prisão. Vestindo terno e gravata, o ex-ministro reapareceu visivelmente mais magro e acompanhado de seu advogado.
Bolsonaro, por sua vez, não dividiu a mesma sala — ainda que virtualmente. Sua equipe de defesa, liderada pelo advogado Celso Vilardi, acompanhou os depoimentos de uma sala distinta. Foram cinco advogados presentes, todos atentos aos desdobramentos e às falas das testemunhas arroladas pela PGR.
O reencontro entre os dois, ainda que sem interação direta, ocorreu sob o peso de acusações graves, incluindo a tentativa de abalar o Estado Democrático de Direito.
Testemunhas Começam a Falar
Esta foi a primeira audiência do processo que busca esclarecer as responsabilidades dos envolvidos em supostos planos golpistas no final do mandato de Bolsonaro.
As testemunhas arroladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) começaram a ser ouvidas sob sigilo, em uma estratégia que visa proteger o conteúdo das falas e evitar repercussões fora do ambiente jurídico.
O sigilo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes também proíbe gravações e imagens da audiência, reforçando o caráter sensível do caso e protegendo a integridade das investigações em curso.
A Condução do Processo
O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, conduziu a audiência pessoalmente. Moraes já é conhecido por sua atuação em processos de alta complexidade, incluindo o caso dos irmãos Brazão, acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco.
A sessão representa um capítulo decisivo na série de investigações sobre atos antidemocráticos, que colocaram o país em estado de alerta.
Os olhos da política nacional — e da sociedade civil — se voltam para o desenrolar das audiências que podem selar o destino político e jurídico de figuras centrais do bolsonarismo.
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