Caso Nicolly: Polícia faz revelação ch0cante, jovem de 15 anos teria… Ver mais

A morte brutal de Nicolly Fernanda Pogere, de apenas 15 anos, comoveu o Brasil e escancarou uma realidade dolorosa: a violência contra meninas e adolescentes continua sendo uma ferida aberta na sociedade. A jovem, natural de Mococa (SP), foi encontrada esquartejada em uma lagoa de Hortolândia, no interior paulista, após dias desaparecida. O crime, investigado como feminicídio, envolveu requintes de crueldade e chocou até os profissionais mais experientes da segurança pública.

O Desaparecimento e a Descoberta do Corpo

Nicolly havia viajado para Hortolândia no fim de junho para visitar o avô e reencontrar o namorado, um adolescente de 17 anos, com quem mantinha um relacionamento à distância. No dia 12 de julho, ela desapareceu. A família tentou contato com o rapaz, que alegou ter terminado o namoro e que Nicolly teria ido embora.

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Após o registro do boletim de ocorrência, a Guarda Municipal iniciou buscas intensas. Com a ajuda do cão farejador Thor, o corpo da adolescente foi localizado em uma lagoa, enrolado em lençóis e lona azul, com pedras colocadas para mantê-lo submerso. A cena revelava perfurações por arma branca, cortes profundos e uma inscrição nas costas com as iniciais “PCC”, que a polícia acredita ter sido usada para simular envolvimento com facção criminosa e despistar a motivação real do crime.

Os Suspeitos e a Investigação

Dois adolescentes foram apreendidos: o ex-namorado de Nicolly e uma menina de 14 anos, que também mantinha um relacionamento com ele. Ambos confessaram o crime e foram localizados na casa da avó do rapaz, em Cornélio Procópio (PR). A polícia investiga se houve premeditação, auxílio na fuga e participação de terceiros. A versão dos suspeitos — de que agiram em legítima defesa após uma suposta agressão de Nicolly — é contestada pelas evidências e pela linha investigativa que aponta para motivação passional e ciúmes.

A Dor da Família e a Comoção Nacional

O enterro de Nicolly, realizado em Mococa, foi marcado por protestos silenciosos, homenagens e profunda comoção. A mãe, Priscila Magrin, segurava uma foto da filha e um ursinho de pelúcia, enquanto familiares cantavam “Um anjo do céu” e rezavam o Pai Nosso. A última mensagem enviada por Nicolly à mãe, sorrindo e perguntando “mãe, estou bonita?”, ecoa como um retrato da inocência interrompida.

Um Chamado à Responsabilidade

A tragédia de Nicolly expõe não apenas a brutalidade de um crime, mas também a fragilidade das relações juvenis, a falta de proteção emocional e a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção da violência entre adolescentes. A dor da família vem acompanhada de um turbilhão de dúvidas, contradições e circunstâncias que ampliam o sofrimento — e que exigem respostas claras, justiça célere e acolhimento.

O caso segue com prioridade máxima investigativa pela Polícia Civil de Hortolândia, que busca esclarecer todos os detalhes e garantir que os responsáveis sejam punidos. Enquanto isso, a memória de Nicolly permanece viva como símbolo de luta, de alerta e de um país que precisa proteger suas meninas com mais rigor, empatia e responsabilidade.

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