Câncer Raro na Garganta Pode Surgir Na Vida de Mulheres Que Fazem Se…Ver mais
O câncer de garganta, embora mais comum em homens, também pode surgir na vida de mulheres, especialmente após os 50 anos. Trata-se de um tipo de tumor que afeta estruturas como a faringe, laringe, amígdalas e a base da língua, podendo comprometer funções essenciais como a fala, respiração e deglutição.
Apesar de ser considerado raro, o câncer de garganta em mulheres tem apresentado crescimento nos últimos anos, em parte devido à mudança no perfil de exposição a fatores de risco, como o tabagismo, o consumo de álcool e a infecção pelo HPV — vírus que pode ser transmitido por meio do sexo oral desprotegido.
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Sintomas que Podem Passar Despercebidos
Os sinais iniciais do câncer de garganta costumam ser sutis e facilmente confundidos com outras condições, como infecções respiratórias ou refluxo. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Rouquidão persistente ou alteração na voz
- Dor de garganta ou ouvido que não melhora
- Dificuldade para engolir ou sensação de algo preso
- Tosse frequente, às vezes com sangue
- Nódulos no pescoço ou ínguas que não desaparecem
- Perda de peso inexplicável
- Roncos e ruídos ao respirar
A persistência desses sintomas por mais de duas semanas deve ser investigada por um otorrinolaringologista, que poderá solicitar exames como laringoscopia, biópsia, tomografia ou ressonância magnética para confirmar o diagnóstico.
Fatores de Risco: O Que Pode Causar o Câncer de Garganta
Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de garganta em mulheres, incluindo:
- Infecção pelo HPV, especialmente os subtipos 16 e 18
- Tabagismo ativo ou passivo
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
- Exposição a substâncias químicas, como asbesto
- Má higiene bucal
- Alimentação pobre em frutas e vegetais
- Histórico familiar de câncer de cabeça e pescoço
A combinação de álcool e cigarro, por exemplo, potencializa os riscos de forma significativa. Além disso, mulheres que praticam sexo oral sem proteção estão mais vulneráveis à infecção por HPV, que pode desencadear alterações celulares na região da orofaringe.
Diagnóstico Precoce e Tratamento Individualizado
O tratamento do câncer de garganta depende do estágio da doença, da localização do tumor e das condições clínicas da paciente. Em estágios iniciais, pode ser possível realizar cirurgia conservadora, seguida ou não de radioterapia. Em casos mais avançados, é comum a combinação de quimioterapia, radioterapia e cirurgia.
A preocupação com a qualidade de vida é essencial. Por isso, o acompanhamento deve envolver uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, visando preservar funções como a fala, mastigação e deglutição.
Prevenção: Vacinação e Hábitos Saudáveis
A vacinação contra o HPV é uma das formas mais eficazes de prevenir o câncer de garganta. No Brasil, o SUS oferece a vacina para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, além de grupos especiais. A imunização precoce aumenta a produção de anticorpos e reduz significativamente o risco de infecção.
Outras medidas preventivas incluem:
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool
- Manter uma alimentação rica em frutas, verduras e fibras
- Praticar atividade física regularmente
- Realizar exames periódicos com otorrinolaringologista
- Usar preservativo em todas as relações sexuais, inclusive orais
Um Chamado à Conscientização
Falar sobre o câncer de garganta em mulheres é quebrar tabus e promover educação em saúde. A detecção precoce pode salvar vidas, e o acesso à informação é o primeiro passo para o cuidado.
Mulheres devem ser incentivadas a observar sinais persistentes, buscar atendimento especializado e manter hábitos que favoreçam a prevenção e o bem-estar. O câncer de garganta pode ser raro, mas quando diagnosticado tardiamente, pode trazer sequelas irreversíveis.
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