BOMBA: Olha só o que BOLSONARO falou sobre ser preso, disse q… Ver mais

Nesta segunda-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que não vê razão para ser preso, classificando essa possibilidade como "mais uma arbitrariedade".

Nesta segunda-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que não vê razão para ser preso, classificando essa possibilidade como “mais uma arbitrariedade”. A afirmação ocorre após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar uma denúncia contra ele, relacionada à investigação de um suposto plano golpista no Brasil. Em entrevista à rádio CBN Recife, Bolsonaro negou temer uma eventual detenção e desmentiu especulações de que poderia deixar o país para evitar um processo judicial.

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Defendendo-se das Acusações

Bolsonaro afirmou: “Não tem motivo para minha prisão. Mais uma arbitrariedade. Alguns dizem que eu estou pensando em fugir. Ora, eu estive nos Estados Unidos por três meses, podia ter ficado lá. Tinha oferta para trabalhar por lá. Mas voltei para enfrentar isso aqui e buscar meu espaço político para 2026. Eleições de 2026 sem meu nome é negação da democracia”.

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No domingo (23), a Polícia Federal (PF) divulgou uma série de áudios que fazem parte do inquérito sobre a suposta articulação de um golpe de Estado durante as eleições de 2022. Esses áudios reforçam a ideia de que havia um decreto pronto para ser assinado, mas Bolsonaro teria desistido por receio de ser preso.

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Gravações e Evidências

Os áudios revelados pela PF incluem conversas entre militares de alta patente do Exército. Em uma delas, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto dialoga com o coronel Fabrício Moreira de Bastos, mencionando que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, informou que o ex-presidente não assinaria o decreto por medo de ser preso. Corrêa Netto afirma: “O decreto não vai sair. O presidente não vai fazer. Só faria se tivesse o apoio das Forças Armadas, porque ele está com medo de ser preso”.

A investigação da PF sugere que, mesmo sem a assinatura do decreto, houve movimentações para garantir a permanência de Bolsonaro no poder por meios não democráticos. A denúncia apresentada pela PGR acusa Bolsonaro e outras 33 pessoas de crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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O Caminho Judicial

O caso será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que concedeu um prazo de 15 dias para as defesas dos acusados apresentarem suas manifestações. Após essa etapa, Moraes decidirá se a denúncia seguirá para julgamento. Caso o STF aceite a acusação, os envolvidos responderão a uma ação penal, podendo ser julgados e condenados.

Repercussão Política

Aliados de Bolsonaro classificaram as denúncias como uma tentativa de criminalizar a oposição. Parlamentares do PL e de partidos conservadores alegam que o inquérito da PF é politicamente motivado e questionam a imparcialidade do STF. Em contrapartida, políticos do governo Lula (PT) veem as revelações como comprovação da tentativa de ruptura democrática no país.

Bolsonaro e as Eleições de 2026

Mesmo sob investigação, Bolsonaro continua articulando sua influência para as eleições presidenciais de 2026. Mesmo sem definição sobre sua elegibilidade, o ex-presidente mantém agendas políticas e busca mobilizar sua base. Analistas apontam que, mesmo impedido de concorrer, Bolsonaro pode influenciar a corrida eleitoral, apoiando um candidato de sua base ou fortalecendo a narrativa de perseguição política.

A evolução do processo no STF será determinante para o futuro de Bolsonaro e do cenário político no Brasil. Enquanto isso, o ex-presidente segue negando as acusações e se apresenta como vítima de um complô judicial.

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