Homem t!ra a v!da da ex-mulher e da ex-sogra; tudo por conta de uma simples b… Ver mais

Os casos de violência doméstica continuam a aumentar no Brasil, muitas vezes terminando de forma brutal. Mulheres que buscam se libertar de relacionamentos abusivos frequentemente se tornam vítimas fatais de ex-companheiros inconformados. O feminicídio não apenas destrói vidas, mas também deixa marcas irreparáveis em familiares, especialmente nos filhos.

Uma Tarde de Terror em Coremas

No último domingo (9), o município de Coremas, no Vale do Piancó, Paraíba, foi abalado por um crime brutal. Ingraça Rejane, de 38 anos, e sua mãe, Maria Virgolino, de 60 anos, foram assassinadas a tiros pelo ex-companheiro de Ingraça, que não aceitava o fim da relação. O crime ocorreu na zona rural da cidade, na frente dos filhos da vítima: um menino de apenas seis anos e um adolescente de 14 anos.

Ódio e Vingança: Um Ato Desumano

De acordo com as autoridades, o autor do crime chegou à casa de Ingraça portando um revólver calibre 38. Tomado pelo ódio e pelo desejo de vingança, ele abriu fogo contra a ex-esposa. Na tentativa de proteger a filha, Maria Virgolino se colocou entre os dois e também foi atingida.

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Nenhuma das duas resistiu aos ferimentos, falecendo antes da chegada do socorro. Testemunhas relataram momentos de terror, com os filhos das vítimas presenciando a cena brutal sem poder fazer nada.

O Impacto Psicológico nos Filhos

O impacto psicológico da violência presenciada por essas crianças é incalculável e levanta uma questão urgente: como impedir que crimes como esse continuem acontecendo? Após cometer o duplo homicídio, o assassino tentou tirar a própria vida, mas sobreviveu. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Regional de Patos, onde está internado sob custódia.

A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e apreenderam a arma usada no crime. Assim que receber alta médica, ele será preso e responderá pelos assassinatos.

Feminicídio: Uma Chaga que Clama por Soluções

O feminicídio segue como um problema alarmante no Brasil. Apesar da existência da Lei Maria da Penha, que protege mulheres contra violência doméstica, os números mostram que ainda há muito a ser feito. O medo e a impunidade são fatores que contribuem para a continuidade desse ciclo de violência.

Especialistas apontam que uma das soluções para reduzir os índices de feminicídio está na educação e na conscientização desde cedo sobre respeito e igualdade de gênero. Além disso, o fortalecimento das políticas públicas, como o aumento de casas-abrigo para mulheres em situação de risco e a rapidez na concessão de medidas protetivas, são fundamentais.

A população também tem um papel crucial na prevenção de novos casos. Denunciar situações de ameaça e violência pode salvar vidas. O canal Ligue 180 é um serviço gratuito e anônimo

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