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A manhã desta quarta-feira, 30 de julho de 2025, começou com um cenário de emergência na Zona Sul do Rio de Janeiro. Uma ressaca marítima de grandes proporções atingiu o bairro do Leblon, provocando interdições, alagamentos e danos estruturais em diversos pontos da orla. O fenômeno, causado por um ciclone extratropical que se aproximou da costa fluminense junto a uma frente fria, gerou ondas de até 4 metros de altura, segundo alerta da Marinha do Brasil, válido até a noite de quinta-feira.
Avenida Delfim Moreira Submersa e Interditada
A força do mar invadiu a Avenida Delfim Moreira, principal via do Leblon, interditando os dois sentidos da pista desde a tarde de terça-feira (29). A água ultrapassou o calçadão, arrastou caçambas de lixo, equipamentos de ginástica, motocicletas e até veículos estacionados, como mostra vídeo que circula nas redes sociais.
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A prefeitura do Rio, por meio da Comlurb, mobilizou equipes para realizar a limpeza emergencial da via, que ficou coberta por montes de areia e detritos. Barreiras foram erguidas com areia na altura da Rua Antônio Melo Franco para conter o avanço do mar.
Falta de Energia e Prejuízos a Comerciantes
Além dos danos físicos, moradores do Leblon enfrentaram apagão generalizado na noite de quarta-feira. A concessionária Light informou que o acúmulo de água nas caixas subterrâneas de energia causou o desligamento de diversos trechos, incluindo as ruas Araújo de Paiva e General Venâncio Flores. Técnicos atuam para restabelecer o serviço gradualmente.
Comerciantes da orla também foram afetados. Quiosques como o tradicional Pato com Laranja, no Posto 11, suspenderam atividades para evitar perdas maiores. Estoques foram transferidos e equipamentos elétricos desativados como medida preventiva.
Impactos Ambientais e Fauna Marinha
A ressaca trouxe consequências para o meio ambiente. Na madrugada de quarta-feira, cinco pinguins-de-Magalhães foram encontrados mortos na Praia do Arpoador, arrastados pela correnteza. Os animais estão sendo recolhidos por equipes do ICMBio e do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) para análise das causas.
Especialistas alertam que o fenômeno não está diretamente ligado às mudanças climáticas, mas sim à erosão costeira agravada pela urbanização da orla, como a retirada de dunas e restingas e o avanço de quiosques sobre a faixa de areia.
Medidas de Segurança e Recomendações
A Guarda Municipal reforçou o patrulhamento na região e orienta que moradores e turistas evitem áreas próximas ao mar, especialmente em horários de maré alta. A Ciclovia Tim Maia, entre São Conrado e Vidigal, também foi fechada preventivamente para evitar acidentes com ondas que atingem a pista.
A prefeitura recomenda que a população siga rotas alternativas e não pratique atividades aquáticas até o fim do alerta. A previsão é que o mar comece a perder intensidade a partir de sexta-feira, 1º de agosto.
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