Homem Que Deu 61 S0c0s na Namorada em Elevador Acaba de Ser M…Ver mais

O Brasil foi surpreendido por um episódio de extrema violência registrado por câmeras de segurança em um condomínio na Zona Sul de Natal (RN). No último sábado, 26 de julho de 2025, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante após agredir brutalmente sua namorada, Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, com 61 socos dentro de um elevador.

As imagens mostram o casal discutindo antes de entrar no elevador. Assim que as portas se fecham, Igor inicia uma sequência de golpes violentos contra o rosto da vítima, que tenta se proteger sem sucesso. Juliana sai do elevador com o rosto completamente desfigurado e coberto de sangue, sendo socorrida por moradores que acionaram a Polícia Militar.

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Prisão Preventiva e Investigação por Tentativa de Feminicídio

Igor foi contido por vizinhos no térreo do prédio e preso em flagrante pela PM. Após audiência de custódia, a Justiça decretou prisão preventiva, e ele responderá por tentativa de feminicídio, conforme informou a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Natal (DEAM/ZLOS).

Em depoimento, o agressor alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” dentro do elevador, motivado por ciúmes. A delegada Victória Lisboa, responsável pelo caso, refutou a justificativa e afirmou que o ataque foi uma tentativa clara de homicídio.

Estado de Saúde da Vítima e Cirurgia Reconstrutiva

Juliana foi levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde foram constatadas múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. A gravidade dos ferimentos obrigou os médicos a adiar a cirurgia de reconstrução facial, inicialmente prevista para esta semana.

A vítima permanece em casa, em recuperação, e será ouvida pela polícia assim que estiver em condições clínicas e emocionais adequadas.

Histórico do Agressor e Repercussão Nacional

Igor Cabral tem histórico como atleta profissional, tendo integrado a seleção brasileira de basquete 3×3 e participado de competições internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos da Juventude. Após a repercussão do caso, ele desativou suas redes sociais.

A repercussão do vídeo que registrou a agressão dentro do elevador foi imediata e avassaladora, desencadeando uma verdadeira onda de indignação nas redes sociais. Personalidades públicas, influenciadores digitais, jornalistas e usuários comuns se uniram em protesto, usando hashtags como #JustiçaPorJuliana e #ChegaDeViolência para amplificar a denúncia e exigir punição exemplar ao agressor. A mobilização ganhou força com depoimentos emocionados de mulheres que já sofreram abusos semelhantes e decidiram compartilhar suas histórias como forma de solidariedade à vítima e de enfrentamento ao silêncio que muitas ainda vivem.

O caso reacendeu um debate urgente sobre violência de gênero nos espaços domésticos e privados, que muitas vezes permanecem invisíveis até que ocorram tragédias. Especialistas em direitos humanos e segurança pública reforçaram o chamado por políticas públicas mais eficazes, que vão além da punição e incluem educação preventiva, reforço na rede de acolhimento, e protocolos mais ágeis de resposta e proteção às vítimas. Organizações da sociedade civil também pediram a ampliação do acesso a tecnologias como botões de pânico, monitoramento por aplicativos e apoio psicológico contínuo para mulheres em situação de risco.

O episódio tornou-se símbolo da violência sistemática enfrentada por mulheres brasileiras, colocando novamente em evidência o papel da sociedade na cobrança por justiça, empatia e transformação cultural. Ele não apenas escancara a brutalidade de um agressor, como também convoca todos os setores — do governo à população — a enfrentar o problema com coragem, compromisso e ação efetiva.

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