Último pedido de Preta Gil é negado por prefeitura, ela não vai consegu….Ver mais

A cantora, atriz e empresária Preta Gil, que faleceu aos 50 anos no dia 20 de julho de 2025, em Nova York, deixou orientações emocionantes sobre como gostaria de ser homenageada em sua despedida. Entre os pedidos, estava a realização de um cortejo carnavalesco com trio elétrico, refletindo sua trajetória artística marcada pela celebração da vida, pela música e pela conexão com o público.

O desejo da artista era transformar o momento de luto em uma festa de afeto e gratidão, como ela mesma viveu nos palcos e nas ruas com o icônico Bloco da Preta, que arrastava multidões no carnaval carioca.

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Negativa Oficial da Prefeitura do Rio

Apesar da comoção e da vontade expressa por Preta Gil, o pedido foi negado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que alegou questões de segurança pública e logística urbana como justificativa. Segundo informações divulgadas pelo portal Leo Dias e confirmadas pela assessoria da cantora, o uso de carro de som e apresentações musicais em via pública não foi autorizado.

A decisão levou em conta o impacto que um cortejo com trio elétrico poderia causar no trânsito da região central, além dos riscos relacionados à aglomeração espontânea de fãs, já que o evento seria aberto ao público.

Cortejo Alternativo e Homenagem Simbólica

Em respeito ao legado da artista, a Prefeitura organizou um cortejo simbólico com o corpo sendo transportado em um carro do Corpo de Bombeiros, seguindo o trajeto do Circuito de Blocos de Rua, por onde Preta Gil desfilava com seu bloco durante o carnaval.

O percurso inclui vias emblemáticas do centro do Rio, como a Rua Araújo Porto Alegre, Avenida Presidente Antônio Carlos, Rua Primeiro de Março, Avenida Presidente Vargas, entre outras. A cerimônia de velório será realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, em evento aberto ao público.

Repercussão e Sentimento dos Fãs

A negativa ao trio elétrico gerou reações diversas nas redes sociais. Muitos fãs lamentaram que o último desejo da artista não tenha sido atendido integralmente, mas reconheceram a importância de garantir a segurança e a organização do evento.

A escolha do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como palco da despedida de Preta Gil e a realização de um cortejo alternativo pelas ruas do centro da cidade foram recebidas como gestos de profunda reverência à sua trajetória artística e afetiva. O teatro, símbolo da cultura brasileira, representa não apenas a grandiosidade de sua carreira, mas também o reconhecimento institucional de sua importância para o país. Já o cortejo, conduzido em um carro do Corpo de Bombeiros e seguindo o trajeto do Circuito de Blocos de Rua “Preta Gil”, criado pela própria prefeitura em sua homenagem, resgata a essência festiva e popular que sempre definiu sua relação com o público.

Mesmo sem o trio elétrico que ela desejava, a homenagem manteve viva a energia que Preta transmitia nos carnavais, nos palcos e nas redes sociais. A movimentação pelas ruas onde seu bloco desfilava tornou-se um símbolo de continuidade — uma forma de dizer que sua presença permanece pulsando na cidade, nos ritmos e nas memórias. Fãs, amigos e familiares puderam se despedir em um espaço de arte e história, cercados por música, emoção e respeito.

Essa despedida, marcada por afeto e dignidade, reafirma que Preta Gil não foi apenas uma artista: foi uma mulher que transformou sua dor em força coletiva, sua voz em instrumento de inclusão, e sua vida em celebração. E mesmo após sua partida, ela continua inspirando o Brasil a viver com intensidade, verdade e coragem.

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