M0rte chega à casa de Pedro Bial pegando todos de surpre…Ver mais

Susanne Bial: A Centenária que Transformou Dor em Sabedoria e Deixou um Legado de Amor e Escuta
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Na manhã de 3 de julho de 2025, a família Bial celebrava um marco raro e emocionante: os 101 anos de vida de Susanne Bial, mãe do jornalista Pedro Bial. Nascida em Berlim em 1924, Susanne atravessou os horrores do nazismo, fugiu da Alemanha com a família e recomeçou no Brasil — onde construiu uma trajetória marcada por empatia, inteligência e resistência.

Mãe de Pedro Bial morre um dia após completar 101 anos: 'Uma vida vividíssima' - Zoeira - Diário do Nordeste

Do Exílio à Psicanálise: Uma Jornada de Reconstrução

Ainda jovem, Susanne chegou ao Brasil como refugiada. A experiência do exílio moldou sua visão de mundo e fortaleceu sua vocação para o cuidado humano. Formou-se psicanalista e tornou-se referência em sua área, sempre guiada por uma escuta sensível e uma abordagem humanista.

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CHOQUEI on X: "🚨VEJA: Mãe de Pedro Bial, Susanne Bial, morre aos 101 anos, um dia após completar a idade. — “Uma vida intensamente vivida, de muita luta, alegria, prazer, encontros e

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Sua atuação profissional foi admirável, mas foi no papel de mãe que Susanne deixou marcas profundas. Pedro Bial, em diversas entrevistas, atribuiu à mãe sua sensibilidade, eloquência e senso ético.

Mãe de Pedro Bial morre um dia após aniversário de 101 anos: "Uma vida vividíssima"

Uma Mãe Presente, Uma Mulher Inesquecível

Em 2023, Susanne emocionou o público ao aparecer no programa Encontro, da TV Globo, para homenagear o filho. Com serenidade e ternura, declarou: > “Pedro, meu querido, você sabe que eu sempre tenho muito prazer de ser sua mãe.”

A frase, simples e poderosa, tornou-se símbolo da relação afetuosa entre mãe e filho — e ganhou ainda mais significado após sua partida.

“Oma”: O Documentário que Imortalizou sua História

Em 2024, o neto José Bial, estudante de cinema, lançou o curta-metragem Oma (avó, em alemão), disponível no Globoplay. O filme é um retrato íntimo da trajetória de Susanne, abordando temas como o Holocausto, a ditadura militar, o teatro e a música.

Mais do que uma biografia, Oma é uma celebração da resiliência e da ternura de uma mulher que escolheu o afeto como forma de resistência.

Uma Despedida Serena, um Legado Eterno

No dia seguinte ao seu aniversário de 101 anos, Susanne faleceu. Pedro Bial anunciou a partida com uma mensagem que tocou o país: > “Uma vida vividíssima, de muita luta, muita alegria, muito prazer, encontro e escuta.”

A causa da morte não foi divulgada, mas a comoção foi imediata. Famosos, amigos e admiradores prestaram homenagens, destacando sua elegância, lucidez e generosidade.

Um Exemplo que Transcende Gerações

A história de Susanne Bial é mais do que um lembrete — é um farol que ilumina o valor da escuta atenta, da empatia genuína e do amor como prática cotidiana. Em um mundo cada vez mais acelerado e ruidoso, ela escolheu o silêncio acolhedor da escuta como ferramenta de cura, a sensibilidade como ponte entre almas e o afeto como forma de resistência. Sua trajetória, marcada por exílio, reconstrução e entrega ao outro, transcende o tempo e se inscreve como um legado afetivo e intelectual que inspira gerações.

Sua ausência física deixa saudade, sim — mas não um vazio. Deixa ecos: nas palavras de seus filhos, nos gestos de seus netos, nas lembranças de pacientes e amigos que encontraram nela um porto seguro. Susanne permanece viva em cada conversa que valoriza o outro, em cada gesto de cuidado, em cada escolha por viver com propósito. Sua presença simbólica pulsa na cultura, na psicanálise, na televisão, e sobretudo, no coração de quem aprendeu com ela que viver é, antes de tudo, escutar com o coração aberto.

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