URGENTE: Balão com 22 Pessoas Cai em SC e Pega F0g0 no Ar — Vídeo Mostra Desesper0 e Pessoas PUL4ND0… Ver mais

O que era para ser uma manhã de contemplação e aventura se transformou em uma das maiores tragédias do balonismo brasileiro. Neste sábado (21), um balão com 21 passageiros e o piloto caiu em Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina, após pegar fogo em pleno voo. A cidade, conhecida como a “Capital dos Cânions” e um dos principais destinos turísticos para voos de balão, foi palco de cenas de desespero e comoção.

O Incêndio em Pleno Ar

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que o balão, já em altitude, começa a ser consumido pelas chamas. Em segundos, o cesto se desprende e despenca em queda livre. Segundo o governador Jorginho Mello, oito pessoas morreram e 13 sobreviveram ao impacto.

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O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) confirmou que as equipes de resgate foram acionadas imediatamente e seguem atuando no local. O balão caiu próximo a um centro de saúde, o que provocou ainda mais tensão e risco de incêndios secundários.

Investigação e Irregularidades

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas, mas irregularidades na documentação do balão já foram identificadas. O piloto foi detido preventivamente, levantando suspeitas sobre falhas na manutenção e na segurança do equipamento.

O clima estava estável e sem ventos fortes no momento do voo, o que descarta, a princípio, causas meteorológicas. A tragédia reacende o debate sobre a fiscalização e regulamentação dos passeios de balão no Brasil, que têm crescido em popularidade, mas nem sempre seguem padrões rígidos de segurança.

Segunda Tragédia em Menos de Uma Semana

Este é o segundo acidente grave envolvendo balões em menos de sete dias. No último domingo, uma mulher de 27 anos morreu durante um passeio em Capela do Alto (SP). Na ocasião, o balão transportava mais de 30 pessoas e deixou 11 feridos. O piloto também foi preso por imperícia.

Luto e Clamor por Mudanças

A cidade de Praia Grande amanheceu em luto e choque. Moradores, turistas e familiares das vítimas se reuniram em vigílias silenciosas, enquanto as autoridades reforçam a necessidade de revisar protocolos de segurança e aumentar a fiscalização sobre empresas que oferecem esse tipo de serviço.

A tragédia serve como um alerta inadiável: a beleza dos céus jamais pode ofuscar a urgência de garantir a vida e a integridade dos passageiros. O encanto do balonismo, com seus voos ao amanhecer e paisagens de tirar o fôlego, não pode mascarar a necessidade de regras rígidas, fiscalização permanente e responsabilidade inegociável. Cada cesto que sobe deve representar não apenas aventura, mas confiança plena na preparação da equipe, na manutenção do equipamento e na legalidade da operação.

É hora de transformar a dor em mudança, de não permitir que tragédias como essa se repitam por negligência, vaidade turística ou desprezo por protocolos. É preciso que autoridades, empresas do setor e a sociedade estejam alinhadas em um esforço conjunto para estabelecer padrões de segurança mais rigorosos, exigir qualificação profissional e atuar com total transparência nas investigações.

Voar deve seguir sendo um símbolo de liberdade — mas uma liberdade sustentada por responsabilidade, não por riscos ocultos. Que esse episódio nos sirva não apenas como lamento, mas como ponto de virada na forma como tratamos a segurança nos céus.

Veja o video:

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