BOMBA: Moraes vai pra cima de Eduardo Bolsonaro e diz q… Ver mais

A surpreendente revelação de que o ex-presidente estaria bancando a estadia e as atividades do filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente licenciado da Câmara e residindo nos Estados Unidos.

O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por decisões que provocam terremotos no mundo político, determinou a convocação de Bolsonaro para prestar depoimento à Polícia Federal. O motivo? A surpreendente revelação de que o ex-presidente estaria bancando a estadia e as atividades do filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente licenciado da Câmara e residindo nos Estados Unidos.

A ordem veio acompanhada de um argumento incisivo: segundo Moraes, Jair Bolsonaro é “responsável financeiro” por manter Eduardo fora do país — detalhe que conecta diretamente o ex-mandatário às ações investigadas. O depoimento deve ocorrer em até dez dias e promete ser um divisor de águas em um inquérito já cercado de tensão e desdobramentos imprevisíveis.

Um Jogo de Influências no Exterior

O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar uma suposta atuação de Eduardo Bolsonaro contra o Judiciário brasileiro em território americano. Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, o deputado licenciado adotou um “tom intimidatório” em manifestações públicas, numa tentativa de interferir no julgamento que envolve o pai, acusado de tentar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

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Trinta outras pessoas também são rés na ação. No centro desse tabuleiro complexo, Eduardo surge como uma peça que age à distância — fora das fronteiras físicas, mas dentro do alcance da Justiça brasileira.

Moraes, relator do caso no STF, autorizou que o depoimento de Eduardo seja prestado por escrito. Mas reforçou que as declarações do ex-presidente deverão ser presenciais, tamanha a gravidade dos indícios levantados.

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Acusações Que Podem Redesenhar o Cenário Político

As suspeitas contra Eduardo Bolsonaro não são superficiais. O STF abriu o inquérito para apurar possíveis crimes de:

  • Coação no curso do processo;
  • Obstrução de investigação de organização criminosa;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
  • Em paralelo à coleta de depoimentos, Moraes ordenou à Polícia Federal o monitoramento e a preservação de postagens de Eduardo nas redes sociais que estejam relacionadas ao caso. A Justiça quer saber até onde vão as conexões entre as falas públicas do deputado e supostas articulações contra o Judiciário brasileiro.

O Contra-Ataque nas Redes

Em março, ao anunciar sua licença da Câmara dos Deputados, Eduardo afirmou que seu objetivo era denunciar “violações de direitos humanos” no Brasil e lutar pela “reconquista das liberdades”. As justificativas foram acompanhadas de críticas às prisões de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e à atuação do STF.

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Denúncia Petista e Novos Ecos no Congresso

Eduardo Bolsonaro, como de costume, reagiu nas redes sociais. Em tom desafiador, afirmou que a Procuradoria está agindo com viés político:
“Não mudei meu tom. Não há conduta nova. Há um PGR agindo politicamente. No Brasil, há um Estado de exceção.”

E foi além: justificou sua permanência nos EUA como uma forma de atuar com mais liberdade.
“Decidi ficar nos Estados Unidos para estar livre e bem desempenhar a defesa das liberdades dos brasileiros”, declarou.

Não é apenas a PGR que está de olho em Eduardo. Uma representação criminal contra o deputado foi apresentada por Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), que acusam Eduardo de conspirar contra instituições brasileiras no exterior.

Na denúncia, chegaram a pedir a apreensão do passaporte do parlamentar, medida que, até agora, foi negada por Moraes. O argumento? Ainda não há elementos suficientes para restringir a liberdade de Eduardo. Mas o inquérito segue aberto – e agora, com a convocação de Jair Bolsonaro, ganha uma nova e explosiva camada.

O Que Está em Jogo

A convocação do ex-presidente lança um holofote sobre sua possível influência — não apenas como figura política, mas como sustentáculo financeiro e ideológico de um movimento que desafia frontalmente as instituições brasileiras. Se confirmadas as suspeitas, as consequências poderão ser profundas para o bolsonarismo como força política.

A pergunta que paira no ar é: até onde vão as conexões entre pai e filho nesse delicado jogo de pressão internacional? E, mais ainda: será Bolsonaro apenas um fiador financeiro ou um articulador por trás das cortinas?

Com o relógio correndo e o país dividido, a próxima semana promete ser crucial. Brasília segura a respiração. A verdade — ou uma nova crise — pode estar prestes a emergir.

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