Bomba: Após Pedido de Impeachment Chega Notícia Sobre Lula Ele Acaba d… Ver mais
Nesta segunda-feira (3), o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou 130 apoiadores entre os deputados federais. A iniciativa é liderada pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), popularmente conhecido como “Gordinho do Bolsonaro”.
A acusação principal é de que Lula teria cometido crime de responsabilidade fiscal ao realizar uma suposta “pedalada fiscal” no programa Pé-de-Meia, um dos principais projetos de seu terceiro mandato. Contudo, o pedido ainda não foi oficialmente protocolado.
Obstáculos no Congresso
Apesar do apoio significativo, a viabilidade do impeachment é incerta. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que assumiu o cargo no último sábado (1º), tem demonstrado alinhamento com o Palácio do Planalto, o que dificulta a tramitação do processo. Sem o aval de Motta, o pedido não avançará.
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A lista de signatários inclui membros de partidos que teoricamente fazem parte da base governista, como União Brasil, PSD, PP, MDB e Republicanos. No entanto, a maioria dos apoiadores pertence ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Também há deputados de partidos como Podemos, Cidadania, Novo, PRD e PSDB, além de representantes da bancada evangélica e do agronegócio.
Diferentes Cenários e Pesquisas
Diferentemente do cenário enfrentado pela ex-presidente Dilma Rousseff, cujo processo de impeachment avançou devido ao embate com o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Lula tem buscado fortalecer seu apoio no Congresso. Pesquisas recentes indicam que, apesar de oscilações na popularidade, Lula ainda seria um forte candidato em uma eventual disputa presidencial em 2026, de acordo com levantamento da Quaest.
O Papel de Hugo Motta
A palavra final sobre o andamento do pedido de impeachment está nas mãos de Hugo Motta. Segundo fontes próximas, o deputado paraibano considera “fora de cogitação” aceitar o pedido. Ao assumir a presidência da Câmara, Motta enfatizou a importância de garantir a governabilidade do Executivo, sem deixar de oferecer espaço para a oposição.
No entanto, um processo de impeachment poderia comprometer os acordos políticos que lhe garantiram apoio na eleição para o cargo. O alinhamento de Motta com o governo Lula ficou evidente em seu discurso de posse.
Evocando figuras históricas como Ulysses Guimarães e fazendo uma declaração firme contra a ditadura, Motta encerrou sua fala com a frase “ainda estamos aqui”, em referência ao filme protagonizado por Fernanda Torres, reafirmando seu compromisso com a democracia.
Movimentações da Oposição
Mesmo sem um cenário favorável no Congresso, a oposição aposta na mobilização popular para pressionar a Câmara. Grupos contrários ao governo já organizam manifestações para março, com o objetivo de criar um ambiente político propício ao impeachment.
A estratégia é similar aos protestos de 2015 e 2016, que contribuíram para o afastamento de Dilma Rousseff. Embora aliados de Hugo Motta que defendem o impeachment reconheçam a falta de clima político para que a proposta avance, eles permanecem atentos a qualquer fator novo que possa alterar o quadro.
Com o governo consolidando alianças no Congresso e a oposição dividida, o futuro do pedido de impeachment ainda é incerto. O presidente da Câmara parece determinado a evitar ser o protagonista de uma nova crise política no Brasil.
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