Marido estrangul4 jovem de 19 an0s, o motivo deixa todos em ch0que, ela p… Ver mais

Tragédia Silenciosa: O Feminicídio de Luiza Clara Guedes

O Brasil volta a ser palco de uma dor silenciosa que atinge milhares de lares todos os anos: o feminicídio. Desta vez, a vítima foi Luiza Clara Guedes, uma jovem de apenas 19 anos, mãe de dois filhos, assassinada de forma brutal pelo próprio marido dentro da casa onde vivia, em Criciúma, Santa Catarina.

A tragédia, ocorrida no último dia 13 de abril, escancarou mais uma vez as falhas no enfrentamento à violência doméstica e despertou comoção nacional.

Jovem morre no hospital após ser estrangulada pelo marido em SC

Luiza estava no puerpério — o delicado período pós-parto — quando se tornou mais uma entre tantas mulheres vitimadas por parceiros que, muitas vezes, deveriam ser seus protetores.

Seu filho mais novo, com apenas 21 dias de vida, estava presente quando a mãe foi agredida e perdeu a consciência. Após quatro dias de internação e tentativas de reanimação, os médicos confirmaram a morte encefálica da jovem na quinta-feira, 17 de abril.

Aproveite e Confira: Lamentável Notícia Chega Na Vida De Preta Gil, Ela Acabou De Ser… Confira Fotos

O agressor: companheiro e algoz

Segundo informações da Polícia Civil de Santa Catarina, o autor do crime é Gabriel Farias, companheiro de Luiza. Durante uma discussão, ele a estrangulou em um suposto “ato impulsivo”. O que se seguiu foi um desfecho trágico e irreversível. Preso em flagrante, Farias responderá pelo crime de feminicídio — uma qualificação legal que reconhece o assassinato de mulheres motivado por questões de gênero.

As investigações seguem em andamento, mas para os familiares de Luiza, nenhuma sentença trará a jovem de volta, nem apagará o trauma de seus filhos, que crescerão sem a presença da mãe.

Queria estudar pra ser médica', diz pai de amapaense morta pelo companheiro em SC | Rádio Princesa FM 100,3

Uma despedida em meio à dor e à solidariedade

Diante da perda repentina, a família de Luiza agora enfrenta um novo desafio: transportar seu corpo de volta à cidade natal, Santana, no estado do Amapá, onde ela será sepultada.

O custo do translado funerário entre os estados é alto — pode ultrapassar os R$ 25 mil — e os familiares, sem recursos suficientes, iniciaram uma campanha para arrecadar doações e garantir um enterro digno à jovem.

A iniciativa ganhou força nas redes sociais, onde a história de Luiza tem comovido milhares de pessoas.

Muitos têm contribuído com pequenas quantias, enquanto outros se mobilizam compartilhando o apelo da família. A comoção revela o poder da empatia diante da brutalidade e a importância de ações coletivas para apoiar vítimas e seus entes queridos.

A realidade por trás dos números

Infelizmente, o caso de Luiza não é isolado.

O Brasil registra, em média, uma mulher assassinada a cada sete horas, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2023, foram mais de 1.400 casos de feminicídio — a maioria cometida por companheiros ou ex-companheiros, dentro de casa, muitas vezes na presença dos filhos.

Esses números escancaram uma crise nacional. A violência contra a mulher continua sendo um problema estrutural, alimentado pelo machismo, pela impunidade e pela falta de políticas públicas eficazes. Mesmo com avanços como a Lei Maria da Penha e a tipificação do feminicídio no Código Penal, a proteção às vítimas ainda é falha, e os mecanismos de prevenção, insuficientes.

O silêncio que mata

Muitas mulheres sofrem caladas, por medo, dependência financeira ou emocional. O ciclo de violência se perpetua em relações abusivas que, não raro, terminam em tragédia. Casos como o de Luiza evidenciam a urgência de fortalecer canais de denúncia, apoiar instituições de acolhimento e promover educação para a igualdade de gênero desde a infância.

É preciso ir além da indignação momentânea. É preciso mudar a cultura. Só assim será possível interromper o ciclo de violência e salvar vidas.

Leia mais: Fábio de Melo finalmente revela motivo de tirar título de ‘padre’ e desabafa… Ver mais

Publicar comentário